Olá Casuleiros, uma exposição pra lá de Baphônica está
acontecendo em Sampa no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso. Aproveitando a tendência
dos Maxi-Colares a exposição Joias do Deserto da coleção da historiadora Thereza
Collor (essa mesma figurinha do escandaloso impeachment)
faz jus ao que se diz cultura do adorno corporal, revelando as
preciosidades da história de um povo, país ou continente. Essas manifestações
culturais são apresentadas em duas mil peças – entre brincos, colares,
braceletes, cintos, bolsas, vestimentas e tornozeleiras, ou seja, parte do acervo
particular da colecionadora.
As peças revelam transformações estéticas e de costumes de
diversos grupos étnicos de algumas regiões desérticas. Nas joias utilizam-se
materiais como metal, fibras naturais, tecido, pedra, couro e conchas que
evidenciam a produção artesanal dos povos do norte da África, Ásia Central,
Índia, Tibete e Arábia e de tribos que se estabeleceram em locais remotos.
Coleção formada ao longo de mais de três décadas registra um
mundo fascinante de peculiaridades e simbologias religiosas, sociais e
politicas que preservam a memoria destes povos. As joias não eram apenas adornos com a função original de acessório para embelezamento do corpo, mas, testemunhos sólidos da cresça e de um conjunto de valores que faziam parte do cotidiano de uma vida. As joias mais antigas guardam segredos de seu uso original tradicional por determinado grupo étnico como por exemplo o uso de diversos pares de braceletes pelas noivas na cerimônia de casamento com a finalidade de proteção e de representação das condições sociais da família. Peças realmente incríveis e imperdíveis para quem estiver de passagem por São Paulo, vale a pena a visita! o/
Thereza começou a colecionar aos 14 anos de idade quando fez uma viagem ao Irã.
Aliás, aproveitando o gancho, vocês já conhecem as peças do David Iriarte? Não?! Então corre no Casulo Moda Coletiva onde estão a venda por tempo limitado! Aproveitem!
Por Fernanda Tosta
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